E...
E como a chuva, rápida e refrescante, ela chegou.
E em seus olhos vi a febre que a cada instante aquecia seu ser.
E veio o silêncio, após a orgia.
E veio a agonia de mais pedir e não ter,
E o tempo passou.
E como volta a esperança, ela voltou.
E em seus lábios vi o gosto da saudade que matava seu ser.
E veio a alegria, após a ausência.
E veio o sorriso, por ter e não ter.
E o tempo passou.
E como uma lágrima que rola na face, em inexorável descida, ela se foi.
E não vi mais a febre, não vi o silêncio, não vi a agonia.
E partiu a esperança, a alegria e o sorriso.
E o tempo passou.
E como fica algo em tudo que passa, aqui fiquei.
Luis Renato da Silveira Costa
Enviado por Luis Renato da Silveira Costa em 22/04/2024